domingo, 22 de abril de 2012

Conhecendo a encantadora Paula Pimenta.


Era uma vez uma garota muito tímida, realmente muito tímida, mas não mais que sonhadora! sonhava em um dia poder lançar um livro, que todos lessem e gostassem, sonhava ser reconhecida pelo que escrevera. Mas tinha pouca esperança, morando no país em que mora, mas então, conheceu um anjo. Uma escritora tão perfeita, que ela até teve dúvidas se era mesmo real. Teve vontade de sorrir, chorar, gritar, a cada capítulo, leu um livro em cada dia, suspirando a cada momento. Não foi necessário um mês para que se apaixonasse. Seus livros, guardados no interior de seu armário, eram todos amados, mas aquela coleção... Tinha um sentimento mais forte, talvez por ser uma autora brasileira, por contar coisas de lugares que ela conhecera, talvez por fazê-la ter vontade de amar. Desde então tinha cada dia mais vontade de conhecer aquela mulher, aquela que a ajudara a sonhar mais ainda. Meses se passaram e então veio a notícia: Ela estaria ali. A pouquíssimos quilômetros de sua casa. Não pensou duas vezes: Tinha que conhecê-la, a qualquer custo. Sua casa era um pouco longe, era necessário pegar ônibus para ir até lá, mas não desistiu. Colocou sua bolsa no ombro, pegou seus livros (lê-se tesouro), e pegou o ônibus. A cada metro mais perto, sua respiração ficava mais acelerada, suas mãos mais suadas, e seu coração com uma batida mais acelerada. Chegar o dia, ela conheceria Paula Pimenta, a rainha da literatura "mágica". O ônibus parou, ela desceu, um pouco atrasada, e correu o mais rápido possível. Atravessou a rodoviárias, a imensa rua movimentada, entrou em todos os pavilhões em busca dela, e então suspirou, emocionada ao vê-la ali, a menos de dois metros, com um grande sorriso, cumprimentado simpaticamente outra garota. Seu coração aquiesceu-se. Suas mãos começaram a suar mais e mais, seu coração mais acelerado, tinha tanto para falar para ela. Queria dizer o quanto a adorava, o quanto se identificara com sua personagem principal "Fani" e também com a "PRIncesa". Queria lhe contar que sonhava mais que tudo em ser uma autora assim como ela, e pedir conselhos, pedir que lê-se sua estória que sonha em publicar. A fila diminuiu, e então só mais uma na sua frente... Chegara a hora! Ela timidamente seguiu até a pequena mesa de vidro ali posta, e quase morreu quando cumprimenteou Paula com um beijinho no rosto, como costume em MG, sua cidade natal. Sentou-se e mal podia acreditar no que estava acontecendo. El anão estava sentada em uma cadeira com livros a sua frente. ELA ESTAVA SENTADA NUMA CADEIRA AO LADO DA PAULA PIMENTA. Ela perguntou seu nome, ao qual a menina respondeu timidamente: Polyana. "De qual você mais gostou?" perguntou Paula novamente, e ela se atrapalhou toda ao responder. "Estúpida, fica calma, e fala o que está com vontade!" pensava, mas de sua boca não saía nada, apenas sorrisos bobos e encantados. Ela deu seu autógrafo, e na hora de tirar a foto abraçou a menina, que quase desmaiou de tanta emoção. Ela tentou sorrir para a foto, mas os seus músculos faciais pareciam ter congelado. Se despediu e confessou estar ansiosa para o quarto livro " Você logo irá descobrir!" disse Paula sorrindo quando ela disse estar louca para saber o que aconteceria com o casal "Leni". Saiu com as pernas ainda bambas, mal acreditando no que acabara de acontecer. Era emoção demais para uma pessoa só! A menina pegou o ônibus de volta para casa, e só conseguia pensar naquilo: Realizara seu sonho. E então, como num sonho, onde de repente as coisas se tornam um pesadelo, três homens dentro do ônibus se levantaram anunciando um assalto. Ela levou alguns segundos para assimilar aquilo. "Não, isso não pode estar acontecendo" pensou já desesperada. Apertou forte sua bolsa com os livros, e deitou-se no banco, com sua prima mais nova, obedecendo a ordem dos bandidos de deitar. Rapidamente, sem que eles vissem retirou o único dinheiro que tinha, sete reais, e ergueu o braço com as notas amassadas, rezando desesperadamente pedindo proteção, começou a murmurar desculpas para a prima, que só havia ido por sua causa. O bandido retirou o dinheiro de sua mãe e disse: "Não fica assim não gatinha", ao ver o quanto chorava. Um frio percorreu sua espinha, e se ele tentasse fazer algo com ela? Depois de minutos que pareceram horas os bandidos ordenaram que o motorista parasse e desceram. A menina então levantou-se já tremendo e chorando desesperadamente. Como um dia tão perfeito pudera acabar daquele modo? Porque aquilo acontecera com ela novamente? Sua prima tentou acalmá-la, assim como os passageiros ao lado, mas ela não conseguia segurar as lágrimas, sentira tanto medo! O motorista teve de parar o ônibus, pois fora golpeado na cabeça com o revólver, e seu medo parecia aumentar ainda mais. Estava sozinha com sua prima, de quem devia cuidar, mas só conseguia chorar. Abraçou sua bolsa com os livros e desceu, onde foi acudida por um casal que a ajudou a se acalmar. Depois disso, seu primo a buscou de carro, e a levou para casa, onde no colo de sua mãe chorou mais uma vez. Mais tarde, em seu quarto, abriu o livro "Minha Vida Fora de Série - Primeira Temporada" e leu " Polyana, adorei te conhecer. Beijos Paula Pimenta" um enorme sorriso brotou em seu rosto. Ela não teria passado por nada daquilo caso não tivesse ido em busca desse autógrafo, olhou sua foto, e sorriu mais. Apesar de tudo aquilo, CADA SEGUNDO VALEU A PENA!
 Obrigada por me fazer sonhar e suspirar com sua escrita, de sua grande admiradora, Polyana Bertoldo.

Um comentário:

  1. Eu tambem conheci ela !
    Linda,simpatica e ama seus fãs
    Isso eu admiro muiito
    Momentos inesqueciveis

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